sábado, 27 de novembro de 2010

ANA – MULHER VITORIOSA NOS CONFLITOS INTERPESSOAIS.

Ana viveu no final dos 400 anos que passaram entre a Conquista de Canaan por Josué e o Reinado de Saul, o primeiro Rei de Israel.
Foi a época histórica chamada dos “Juizes”.
A Bíblia descreve o clima político e religioso que imperava: “Nestes dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que bem lhe parecia” (Juizes 21:25).

Neste tempo o sumo sacerdote era Eli. Os filhos de Eli cometiam maldades:
- menosprezavam os sacrifícios, tomando indevidamente dos holocausto,
- dormiam com as mulheres que velavam à porta do tabernáculo.

Eli tinha o dever e a autoridade de tirar seus filhos do cargo que ocupavam, mas não o fez.
Eli não foi reto diante de Deus. (I Samuel 2:12 – 17)
Houve um homem da montanha de Efraim, chamado Elcana, que tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o da outra Penina. E Penina tinha filhos, porém Ana não os tinha.
Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.
E sucedeu que no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas.
Porém a Ana dava uma parte excelente; porque amava a Ana, embora o SENHOR lhe tivesse cerrado a madre. (I Samuel 1:1-5)

Elcana era da descendência de Levi.

Não sabemos com quem Elcana se casou primeiro, provavelmente se casou primeiro com Ana e como Ana não tinha filhos, se casou com Penina.
E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o SENHOR lhe tinha cerrado a madre. (I Samuel 1:6)
Penina aproveitando-se do problema de Ana, o utilizava sem piedade para atormentá-la.

Diante destas adversidades como reagiu Ana?

1. Ana reagiu entristecéndo-se
– Ficava triste e chorava:
“ E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do SENHOR, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia.” (1Samuel 1:7)

– Sua tristeza era tanta que o amor de seu marido não podia consolá-la:

“Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?" (1Samuel 1:8)

É um engano ao psiquismo querer “ser forte”, dizer a si mesmo que “não passa nada”, que tudo está bem quando não está. É um engano querer negar os fatos.

Havia um problema real. Um problema que Ana sofria talvez já fazia muitos anos e que se agudizava nestas datas tão entranháveis quando as famílias ofereciam seus holocausto e se alegravam diante de Deus no lugar principal do Culto – Em Siló – que em tempos futuros seria em Jerusalém.

A Palavra de Deus NÃO diz que NÃO devemos chorar quando, por exemplo, perdemos os seres queridos, mas SIM que não devemos chorar COMO os que não têm esperança.

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.” (1ªTessalonicenses 4:13)

Quando uma pessoa recebe um golpe é natural que haja um hematoma. É necessário dar tempo para que o organismo se recupere.
O mesmo ocorre a nível psicológico, quando sofremos dano por parte de nosso próximo, o saudável psiquicamente é que o soframos, choremos, nos entristeçamos. Isto por um tempo suficiente para assimilar ou digerir o ocorrido.

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