quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Setembro Amarelo - Desde uma Perspectiva Bíblica


Encerrando uma série de palestra sobre o tema da Prevenção do Suicídio, quero apresentar aqui uma perspectiva bíblica:

Você pode ler os artigos anteriores nos links:
# 91 - Suicídio: “Doe um minuto do seu tempo. Salve uma vida”.
# 92 - Salve Sua Vida, Salve a Vida do seu próximo. Parte 1
# 93 - Salve Sua Vida, Salve a Vida do seu próximo. Parte 2

“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”.   (Salmo 139.16)
O que encontramos aqui?  - Nossos dias estão determinados.

“Visto que os seus dias estão contados, contigo está o número dos seus meses; Tu ao homem puseste limites além dos quais não passará”. (Jó 14.5)
E aqui, o que encontramos? - Nossos dias estão contados, além dos quais não passará.

Sempre digo: Ninguém morre porque está doente e ninguém vive porque tem saúde!

Tomar conhecimento dessas verdades bíblicas lhe traz um grande alívio: você não vai morrer antes da hora, não precisa ter medo de nada, absolutamente nada.
Temos visto gravíssimos acidentes, inclusive de avião, e sobrevive uma pessoa, ou a pessoa que escapou foi impedida de viajar na última hora…
Temos visto pessoas enfermas há anos e médicos não compreenderem como ela ainda sobrevive.
Temos visto pessoa completamente saudável, morrer enquanto conversava tranquilamente, ou deitar para um descanso depois do almoço e não levantar.

Por outro lado, esse conhecimento traz uma grande responsabilidade, como você não sabe o número dos seus dias, como não sabe se tem muitos anos, o melhor é se cuidar para dar qualidade de vida aos seus dias.

Mas o que tudo isso tem a ver com a prevenção ao suicídio?
Se uma pessoa tenta o suicídio e não for a sua hora, ela não morre e ainda acrescenta aos seus sofrimentos, as consequências do seu atentado.
Conheci uma pessoa que colocou fogo no seu corpo, não morreu e ficou com as marcas das queimaduras.
Outra que tomou soda cáustica, não morreu e ficou com as consequências dos danos causados no seu aparelho digestivo.

Outra perspectiva bíblica importante, é pensar que ao morrer, sua vida não termina aqui.  
O que aqui fica é o seu corpo biológico, mas o seu psiquismo (alma) e o seu espírito (pneuma) continuam vivos e levam sua memória, sentimentos e vontade, foi o que Jesus nos ensinou ao contar a parábola do Rico e Lázaro:
“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.  
Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; …
Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.
No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse:  
Pai Abraão, tem misericórdia de mim!  E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho … está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para nós outros não podem, nem os de lá passar para nós.
Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem para este lugar de tormento.
Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. …. Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. (Lc 16.19-31)

Creio que mesmo sendo uma parábola, o que Jesus estava contando, Ele estava transmitindo verdades.
Nessa história, podemos aprender que ao morrer mantemos:
- Nossa Memória (ele se lembrava dos 5 irmãos).
- Nossos Sentimentos ( ele sentia compaixão por seus irmãos).
- Nossa Vontade (ele queria que Lázaro fosse avisar a seus irmãos, pois não queria que eles fossem para onde ele estava).
Logo, desde uma perspectiva bíblica, o Temor a Deus, impede a pessoa de tentar o suicídio, porque ela sabe, que ao fechar os olhos aqui, ela abrirá na eternidade e os problemas continuarão, apesar de serem outros.

Concluindo, como uma perspectiva bíblica, pode ajudar na prevenção de suicídio?
  1. O conhecimento de que seus dias estão contados.
  2. Que ninguém morre antes da sua hora.
  3. Que não adianta fugir dos sofrimentos com a morte, pois na eternidade sua memória, sentimentos e vontade estarão preservados.

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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

“Princípio das Dores” ou a “Hora do Parto”?


Enchentes no Texas.
Incêndios assustadores em Portugal e em diferentes lugares.
Terremoto no México.
Ameaça de Tsunamis.
Furacão devastador no Haiti e em diferentes ilhas. Ondas de mais de 11 metros em Cuba.
Ondas de mais de dois metros provocadas pela chegada do  furacão Irma na Flórida.
Mais furacões formados estão à caminho dos EUA.


Que Jesus diz sobre esses fenômenos?
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados”. (Lucas 21.25 - 26)


Jesus ensinou que os desastres  naturais seriam cada vez mais frequentes e fortes à medida que Sua volta se aproximasse. Seriam como as dores de parto.
“Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores”. (Mateus 24.7-8)


“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.  Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas”.    (Mateus 24.32)


Algo muito importante a se pensar: Israel é o ponto de partida e o centro de toda a História da Humanidade. O Calendário Judaico começa a ser contado em 7 de Outubro de 3760 a.C. Alguns estudiosos acreditam que no tempo de Esdras e Neemias houve uma alteração de 200 anos. Se assim for, o ano seria 3960 a.C. Este ano Israel completaria 5978 e não 5778 como se comemora! Pela contagem do calendário Judaico somente faltariam 22 anos para encerrar o sexto Milênio, e se iniciaria o Sétimo Dia ou Sétimo Milênio ou o Dia de Descanso.


“Há todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”. (II Pe 3.8).


“Porque em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera.  
E novamente no mesmo lugar: Não entrarão no meu descanso.
Visto, portanto, que resta entrarem alguns nele e que, por causa da desobediência, não entraram aqueles aos quais anteriormente foram anunciadas as boas-novas, de novo, determina certo dia, Hoje, falando por Davi, muito tempo depois, segundo antes fora declarado: Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.  Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso, para o povo de Deus. … Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência”. (Hb 3. 4-9,11)
Repouso esse que se refere ao Sétimo Milênio da História da Humanidade, levando em consideração a História de Israel.


Outro detalhe muito importante, é que ainda falta a última semana de sete anos da profecia das 70 semanas de Daniel. Pois a sexagésima nona semana (69a.), completou com a Morte de Jesus (Morte do Ungido). Os últimos sete anos seriam a última semana, os últimos anos do Sexto Milênio.


“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será como um dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”. (Daniel 9.24-27)


Jesus usou como metáfora de Sua volta, as dores de parto. No entanto, já não estamos mais no princípio das dores e sim, tudo indica que já estamos próximo do “parto”.
Sabemos que a volta de Jesus está próxima.
Sabemos que todos os sinais deixados já se cumpriram.

Você está preparado se a Volta de Jesus ocorrer em nossa geração?

Você pode ter mais informações no livro "Estudos no Apocalipse".


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Quem é Ele?


Quem é Ele? Que desafia a Física Quântica e pela Sua Palavra, a energia se condensa e forma a matéria  e os mundos são criados!

Quem é Ele? Que desafia a Química e transforma água em vinho!

Quem é Ele? Que desafia a Lei da Gravidade e anda sobre as águas do Mar!

Quem é Ele? Que desafia as Leis da Natureza e até os ventos e as tempestades se acalmam para Lhe obedecer!

Quem é Ele? Que desafia a Medicina e com Seu Toque e Sua Palavra os coxos andam, os cegos vêem, os surdos ouvem, os psicóticos, os leprosos, os enfermos de todos os tipos são curados!

Quem é Ele? Que desafia as Leis da Economia e alimenta multidões com poucos pães e peixes e ainda enche cestos do que sobeja!

Quem é Ele? Que desafia a Morte e ressuscita mortos!

Quem é Ele? Que em meio a uma intensa tensão, foi exemplo de equilíbrio e amor, livrando da morte uma mulher que já estava condenada por uma turba de homens enfurecidos!

Quem é Ele? Que sendo Rei e Senhor, lavou os pés dos Seus discípulos e viveu para servir!

Quem é Ele? Que desafia a Justiça e com um ato Ele justifica a muitos!

Quem é Ele? Que ao morrer venceu a morte e sujeitou todas as forças do Mal!
Ele é Jesus!
Hoje é o Salvador, o Advogado de Defese diante do Pai, de todo aquele que aceitar o Seu sacrifício na Cruz e seu lugar!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A Bíblia - Pequeno Resumo Histórico!



SEPTUAGINTA - Versão dos Setenta
(Fonte: Dicionário da Bíblia - John D. Davis)

Septuaginta é uma antiga versão do Antigo Testamento, feita para uso dos judeus. É a mais célebre versão das escrituras do Antigo Testamento hebraico, a mais antiga e a mais completa.

Origem do Nome Septuaginta
Porque foi feita por setenta e dois tradutores, no tempo de Ptolomeu Filadelfo.
Demétrio Falero, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo (283-247 a.C. em Alexandria) desejou adicionar à sua biblioteca de 200 mil volumes, um exemplar dos livros da lei dos hebreus em tradução grega, a fim de serem mais bem entendidos. O rei consentiu e pediu ao sumo sacerdote Eleazar em Jerusalém que lhe mandasse 72 intérpretes peritos para fazer a tradução. Estes 72 doutores, homens maduros, seis de cada tribo, chegaram a Alexandria trazendo a lei escrita com letras de ouro em rolos de pergaminho.  foram muito bem recebidos e ficaram isolados na ilha de Faros (porto de Alexandria). Segundo o historiador Flávio Josefo eles interpretaram em 72 dias.
A tradução passou a ser conhecida como a Tradução dos 70 ou Septuaginta.

Aristóbulo, sacerdote judaico, residente em Alexandria, no reinado de Ptolomeu Filometer (182-146 a.C) diz que quando os livros hebreus foram vertidos para o grego, já existia o Pentateuco em grego sob a direção de Demétrio Falero no reinado de Ptolomeu Filadelfo.
Provavelmente, os 70 verteram o Pentateuco, e os demais livros foram sido traduzidos gradualmente e a obra ficou completa no ano 150 a.C.
Cristo e os apóstolos frequentemente usavam a versão dos 70, algumas vezes usavam o texto hebreu.
O eunuco que Filipe encontrou lendo as Escrituras, lia a versão grega.

Houve 3 principais revisões da Septuaginta:
  • Por Orígenes, na Palestina, no ano 236 a.D.
  • Luciano, na Ásia Menor, em Constantinopla, ano 311 a.D.
  • Hesíquios, no Egito, ano 311 a.D.

O manuscrito dos Setenta está no Vaticano, considera-se o mais perfeito de acordo com o texto original.

Nos Primeiros séculos da Era Cristã  estava em uso até 4 traduções ou versões gregas do Antigo Testamento e várias traduções de ambos testamentos em latim, arameo e outros idiomas.

Na Idade Média, as autoridade eclesiásticas não permitiram fazer revisões, de modo que a VULGATA (latina para o povo) e a PESHITA (tradução aramea ou simples) gradualmente deixaram de ser entendidas.

Casidoro de Reina fez a primeira tradução de toda a Bíblia ao castelhano baseado nos idiomas originais em 1569.
Cipriano de Valera fez a primeira revisão em 1602, que foi publicada com seu nome.
Durante 300 anos, sua obra e as revisões seguintes levaram somente o nome Valera.
Foi a partir do século XX, que as publicações passaram a ser chamadas Reina-Valera.
E muitas Revisões foram feitas em : 1602 - 1862 - 1865 - 1874 - 1883 - 1890 - 1909 - 1960 - 1977 …

VULGATA
Padre Jerônimo, 331 a 420 a.D. a pedido do Bispo de Roma, Damaso, empreendeu uma revisão do Novo Testamento latino.
Em 387, Jerônimo se dispôs a fazer uma revisão da Bíblia inteira. Foi para um mosteiro em Belém, onde começou e terminou sua obra.  Fez versões diretamente do hebreu e referiu-se constantemente à versão grega, Septuaginta.
A Vulgata passou a ser a Bíblia na Idade Média e da Igreja Católica.
Em 802, o imperador Carlos Magno ordenou Alcuíno a fazer uma revisão. Foi a primeira obra impressa, após a invenção da Tipografia. Sua edição ocorreu no ano 1455.

Em 8 de abril de 1546, o Concílio de Trento resolveu que se fizesse uma nova revisão.

Em 1902, a Sociedade Bíblica Americana, a Sociedade Bíblica Britânica nomearam uma comissão para fazerem estudos pela crítica científica da  versão do hebraico, do grego, dos manuscritos, saindo em 1917 - A Bíblia.

APÓCRIFOS
(Fonte:  Dicionário da Bíblia, John D.Davis, p.44).

Apócrifo, do grego apokrypha, que significa escondido, foi o nome usado pelos escritores eclesiásticos para determinar:
  1. Assunto secreto ou misterioso.
  2. Origem ignorada, falsa espúria.
  3. Documentos não canônicos.

Tecnicamente são 16 os livros apócrifos:
I e II Esdras, Tobias, Judite, O Repouso de Ester, A Sabedoria de Salomão, O Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, O Cântico dos 3 Mancebos, A História de Susana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, I,II,III e IV Macabeus.

Os livros do Antigo Testamento hebraico, contém alguns versículos em aramaico.

Os livros apócrifos estão escritos em grego, exceto Judite, Eclesiástico, capítulo 1 a 3.8 de Baruque  e I Macabeu, estão escritos em hebraico.

A Igreja Judaica negava a inspiração deles e os próprios autores não pretendiam ser inspirados (Prólogo de Eclesiástico, I Macabeu 4.46, 9.27 e II Macabeu 2.23, 15.38).

O livros apócrifos:
  • Não se encontram no cânon hebreu.
  • Nunca foram citados por Jesus.
  • Os apóstolos nunca fizeram referências diretas a eles.

Em 1562, a Igreja da Inglaterra declarou que estes livros podem ser lidos como exemplo, mas não reconheceu sua autoridade doutrinária.

Em 1643, a Confissão de Westminster declarou que os livros apócrifos “não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura, e portanto, não são de autoridade na Igreja de
Deus, e que não tem mais valor do que quaisquer outros livros de humana produção”.

Concílio de Trento, sessão de 15 de abril de 1546
Nessa sessão, o concílio decretou que 11 dos 16 livros apócrifos são canônicos, a saber: Tobias - Judite - Sabedoria - Eclesiástico - Baruque - I e II Macabeu - Repouso de Ester, no livro de Ester - No livro de Daniel, incorporou 3  Histórias: Susana, 3 Mancebos, Bel e o Dragão.

Este concílio pronunciou anátema qualquer que contrariasse suas decisões, desde então, essa é a crença da Igreja Católica.

Entre 1821 a 1826 houve séria controvérsia, que resultou na exclusão de todos os livros apócrifos das edições publicadas da Bíblia pela Sociedade Bíblica de Londres.
Um pequeno resumo dos livros apócrifos.
I Esdras
Forma grega de Ezra, o livro narra o declínio  e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até a destruição de Jerusalém.  O cativeiro de Babilônia, a volta dos exilados e a parte que Esdras tomou na reorganização política de Israel.  O historiador Flávio Josefo é o continuador de Esdras.
Ignora-se o tempo e o autor.

II Esdras
Tratado religioso. O assunto central tem como objetivo registrar as 7 revelações de Esdras em Babilônia, algumas tomaram forma de visões.  Provavelmente escrito por um judeu cristão.

Tobias
É um conto moral e não uma história real.  
Data: 350 ou 250 a 200 a.C.

Judite
Narrativa com pretensão histórica, porém cheia de incorreções, anacronismos e absurdos geográficos.  Talvez seja inspirado em Juízes 4.17-22 (história de Jael e Sísera).
Data: 175 - 100 a.C.

5 capítulos de Ester
O livro canônico termina no capítulo 10.
Amplifica partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns lugares contradiz a história como está narrado em hebraico. A opinião geral é que o livro foi obra de um judeu egípcio no tempo de Ptolomeu Filometer.
Data: 181-145 a.C.

Sabedoria de Salomão
Tratado de Ética.  Recomenda sabedoria, retidão, condena iniquidade e idolatria. Escreve em nome de Salomão.
Data: 150 e 50 ou 100 e 80 a.C.

Eclesiástico
Denominado também de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. Contém 51 capítulos. Escrito em hebraico. O grande tema é a Sabedoria. Valioso tratado de Ética. Abreviatura: Eclus.
Data: 290 ou 280 a.C.

Baruque com a Epístola de Jeremias
Baruque era amigo de Jeremias. Os primeiros 5 capítulos é Baruque. Data: 300 a.C.
A partir do capítulo 6 é Jeremias. Data: 100 a.C.
Assunto: Confissão dos pecados de Israel, orações, motivação e promessa de livramento.  Jeremias exorta os judeus no exílio a evitarem a idolatria.

Cântico dos 3 Mancebos
Autor e data ignorados, acrescido ao livro de Daniel.

A História de Susana
Também acrescido ao livro de Daniel. Data e autor ignorados.

Bel e o Dragão
Outra história acrescentada ao livro de Daniel. Ignora-se autor e data.

Oração de Manassés
Rei de Judá, cativo em Babilônia. Autor desconhecido. Data: 100 a.C.

I Macabeus
Tratado histórico de grande valor.
Relatam-se acontecimentos políticos e os atos de heroísmo da família levítica dos Macabeus, durante a guerra da Independência Judaica (século 2 a.C.). Traduzido do hebraico para o grego.
Autor: desconhecido.
Data - 1-5 a 64 a.C.

II Macabeus
Trata da História Judaica, desde o reinado de Seleuco IV até a morte de Nicanor (174-161 a.C.).  É obra menos importante que I Macabeus, devido as fantasias em prejuízo ao seu crédito.
Autor:  Jason de Cirene
Data: depois do ano 125 a.C. e antes da tomada de Jerusalém no ano 70 a.D.

III Macabeus
Anterior à guerra de Independência Judaica. Data: 39-40 a.D.

IV Macabeus
Tratado de Moral. Escrito depois de II Macabeus e antes da destruição de Jerusalém.

Desejo que este pequeno resumo histórico possa trazer luz aos leitores.