terça-feira, 29 de agosto de 2017

Quem é Ele?


Quem é Ele? Que desafia a Física Quântica e pela Sua Palavra, a energia se condensa e forma a matéria  e os mundos são criados!

Quem é Ele? Que desafia a Química e transforma água em vinho!

Quem é Ele? Que desafia a Lei da Gravidade e anda sobre as águas do Mar!

Quem é Ele? Que desafia as Leis da Natureza e até os ventos e as tempestades se acalmam para Lhe obedecer!

Quem é Ele? Que desafia a Medicina e com Seu Toque e Sua Palavra os coxos andam, os cegos vêem, os surdos ouvem, os psicóticos, os leprosos, os enfermos de todos os tipos são curados!

Quem é Ele? Que desafia as Leis da Economia e alimenta multidões com poucos pães e peixes e ainda enche cestos do que sobeja!

Quem é Ele? Que desafia a Morte e ressuscita mortos!

Quem é Ele? Que em meio a uma intensa tensão, foi exemplo de equilíbrio e amor, livrando da morte uma mulher que já estava condenada por uma turba de homens enfurecidos!

Quem é Ele? Que sendo Rei e Senhor, lavou os pés dos Seus discípulos e viveu para servir!

Quem é Ele? Que desafia a Justiça e com um ato Ele justifica a muitos!

Quem é Ele? Que ao morrer venceu a morte e sujeitou todas as forças do Mal!
Ele é Jesus!
Hoje é o Salvador, o Advogado de Defese diante do Pai, de todo aquele que aceitar o Seu sacrifício na Cruz e seu lugar!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A Bíblia - Pequeno Resumo Histórico!



SEPTUAGINTA - Versão dos Setenta
(Fonte: Dicionário da Bíblia - John D. Davis)

Septuaginta é uma antiga versão do Antigo Testamento, feita para uso dos judeus. É a mais célebre versão das escrituras do Antigo Testamento hebraico, a mais antiga e a mais completa.

Origem do Nome Septuaginta
Porque foi feita por setenta e dois tradutores, no tempo de Ptolomeu Filadelfo.
Demétrio Falero, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo (283-247 a.C. em Alexandria) desejou adicionar à sua biblioteca de 200 mil volumes, um exemplar dos livros da lei dos hebreus em tradução grega, a fim de serem mais bem entendidos. O rei consentiu e pediu ao sumo sacerdote Eleazar em Jerusalém que lhe mandasse 72 intérpretes peritos para fazer a tradução. Estes 72 doutores, homens maduros, seis de cada tribo, chegaram a Alexandria trazendo a lei escrita com letras de ouro em rolos de pergaminho.  foram muito bem recebidos e ficaram isolados na ilha de Faros (porto de Alexandria). Segundo o historiador Flávio Josefo eles interpretaram em 72 dias.
A tradução passou a ser conhecida como a Tradução dos 70 ou Septuaginta.

Aristóbulo, sacerdote judaico, residente em Alexandria, no reinado de Ptolomeu Filometer (182-146 a.C) diz que quando os livros hebreus foram vertidos para o grego, já existia o Pentateuco em grego sob a direção de Demétrio Falero no reinado de Ptolomeu Filadelfo.
Provavelmente, os 70 verteram o Pentateuco, e os demais livros foram sido traduzidos gradualmente e a obra ficou completa no ano 150 a.C.
Cristo e os apóstolos frequentemente usavam a versão dos 70, algumas vezes usavam o texto hebreu.
O eunuco que Filipe encontrou lendo as Escrituras, lia a versão grega.

Houve 3 principais revisões da Septuaginta:
  • Por Orígenes, na Palestina, no ano 236 a.D.
  • Luciano, na Ásia Menor, em Constantinopla, ano 311 a.D.
  • Hesíquios, no Egito, ano 311 a.D.

O manuscrito dos Setenta está no Vaticano, considera-se o mais perfeito de acordo com o texto original.

Nos Primeiros séculos da Era Cristã  estava em uso até 4 traduções ou versões gregas do Antigo Testamento e várias traduções de ambos testamentos em latim, arameo e outros idiomas.

Na Idade Média, as autoridade eclesiásticas não permitiram fazer revisões, de modo que a VULGATA (latina para o povo) e a PESHITA (tradução aramea ou simples) gradualmente deixaram de ser entendidas.

Casidoro de Reina fez a primeira tradução de toda a Bíblia ao castelhano baseado nos idiomas originais em 1569.
Cipriano de Valera fez a primeira revisão em 1602, que foi publicada com seu nome.
Durante 300 anos, sua obra e as revisões seguintes levaram somente o nome Valera.
Foi a partir do século XX, que as publicações passaram a ser chamadas Reina-Valera.
E muitas Revisões foram feitas em : 1602 - 1862 - 1865 - 1874 - 1883 - 1890 - 1909 - 1960 - 1977 …

VULGATA
Padre Jerônimo, 331 a 420 a.D. a pedido do Bispo de Roma, Damaso, empreendeu uma revisão do Novo Testamento latino.
Em 387, Jerônimo se dispôs a fazer uma revisão da Bíblia inteira. Foi para um mosteiro em Belém, onde começou e terminou sua obra.  Fez versões diretamente do hebreu e referiu-se constantemente à versão grega, Septuaginta.
A Vulgata passou a ser a Bíblia na Idade Média e da Igreja Católica.
Em 802, o imperador Carlos Magno ordenou Alcuíno a fazer uma revisão. Foi a primeira obra impressa, após a invenção da Tipografia. Sua edição ocorreu no ano 1455.

Em 8 de abril de 1546, o Concílio de Trento resolveu que se fizesse uma nova revisão.

Em 1902, a Sociedade Bíblica Americana, a Sociedade Bíblica Britânica nomearam uma comissão para fazerem estudos pela crítica científica da  versão do hebraico, do grego, dos manuscritos, saindo em 1917 - A Bíblia.

APÓCRIFOS
(Fonte:  Dicionário da Bíblia, John D.Davis, p.44).

Apócrifo, do grego apokrypha, que significa escondido, foi o nome usado pelos escritores eclesiásticos para determinar:
  1. Assunto secreto ou misterioso.
  2. Origem ignorada, falsa espúria.
  3. Documentos não canônicos.

Tecnicamente são 16 os livros apócrifos:
I e II Esdras, Tobias, Judite, O Repouso de Ester, A Sabedoria de Salomão, O Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, O Cântico dos 3 Mancebos, A História de Susana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, I,II,III e IV Macabeus.

Os livros do Antigo Testamento hebraico, contém alguns versículos em aramaico.

Os livros apócrifos estão escritos em grego, exceto Judite, Eclesiástico, capítulo 1 a 3.8 de Baruque  e I Macabeu, estão escritos em hebraico.

A Igreja Judaica negava a inspiração deles e os próprios autores não pretendiam ser inspirados (Prólogo de Eclesiástico, I Macabeu 4.46, 9.27 e II Macabeu 2.23, 15.38).

O livros apócrifos:
  • Não se encontram no cânon hebreu.
  • Nunca foram citados por Jesus.
  • Os apóstolos nunca fizeram referências diretas a eles.

Em 1562, a Igreja da Inglaterra declarou que estes livros podem ser lidos como exemplo, mas não reconheceu sua autoridade doutrinária.

Em 1643, a Confissão de Westminster declarou que os livros apócrifos “não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura, e portanto, não são de autoridade na Igreja de
Deus, e que não tem mais valor do que quaisquer outros livros de humana produção”.

Concílio de Trento, sessão de 15 de abril de 1546
Nessa sessão, o concílio decretou que 11 dos 16 livros apócrifos são canônicos, a saber: Tobias - Judite - Sabedoria - Eclesiástico - Baruque - I e II Macabeu - Repouso de Ester, no livro de Ester - No livro de Daniel, incorporou 3  Histórias: Susana, 3 Mancebos, Bel e o Dragão.

Este concílio pronunciou anátema qualquer que contrariasse suas decisões, desde então, essa é a crença da Igreja Católica.

Entre 1821 a 1826 houve séria controvérsia, que resultou na exclusão de todos os livros apócrifos das edições publicadas da Bíblia pela Sociedade Bíblica de Londres.
Um pequeno resumo dos livros apócrifos.
I Esdras
Forma grega de Ezra, o livro narra o declínio  e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até a destruição de Jerusalém.  O cativeiro de Babilônia, a volta dos exilados e a parte que Esdras tomou na reorganização política de Israel.  O historiador Flávio Josefo é o continuador de Esdras.
Ignora-se o tempo e o autor.

II Esdras
Tratado religioso. O assunto central tem como objetivo registrar as 7 revelações de Esdras em Babilônia, algumas tomaram forma de visões.  Provavelmente escrito por um judeu cristão.

Tobias
É um conto moral e não uma história real.  
Data: 350 ou 250 a 200 a.C.

Judite
Narrativa com pretensão histórica, porém cheia de incorreções, anacronismos e absurdos geográficos.  Talvez seja inspirado em Juízes 4.17-22 (história de Jael e Sísera).
Data: 175 - 100 a.C.

5 capítulos de Ester
O livro canônico termina no capítulo 10.
Amplifica partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns lugares contradiz a história como está narrado em hebraico. A opinião geral é que o livro foi obra de um judeu egípcio no tempo de Ptolomeu Filometer.
Data: 181-145 a.C.

Sabedoria de Salomão
Tratado de Ética.  Recomenda sabedoria, retidão, condena iniquidade e idolatria. Escreve em nome de Salomão.
Data: 150 e 50 ou 100 e 80 a.C.

Eclesiástico
Denominado também de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. Contém 51 capítulos. Escrito em hebraico. O grande tema é a Sabedoria. Valioso tratado de Ética. Abreviatura: Eclus.
Data: 290 ou 280 a.C.

Baruque com a Epístola de Jeremias
Baruque era amigo de Jeremias. Os primeiros 5 capítulos é Baruque. Data: 300 a.C.
A partir do capítulo 6 é Jeremias. Data: 100 a.C.
Assunto: Confissão dos pecados de Israel, orações, motivação e promessa de livramento.  Jeremias exorta os judeus no exílio a evitarem a idolatria.

Cântico dos 3 Mancebos
Autor e data ignorados, acrescido ao livro de Daniel.

A História de Susana
Também acrescido ao livro de Daniel. Data e autor ignorados.

Bel e o Dragão
Outra história acrescentada ao livro de Daniel. Ignora-se autor e data.

Oração de Manassés
Rei de Judá, cativo em Babilônia. Autor desconhecido. Data: 100 a.C.

I Macabeus
Tratado histórico de grande valor.
Relatam-se acontecimentos políticos e os atos de heroísmo da família levítica dos Macabeus, durante a guerra da Independência Judaica (século 2 a.C.). Traduzido do hebraico para o grego.
Autor: desconhecido.
Data - 1-5 a 64 a.C.

II Macabeus
Trata da História Judaica, desde o reinado de Seleuco IV até a morte de Nicanor (174-161 a.C.).  É obra menos importante que I Macabeus, devido as fantasias em prejuízo ao seu crédito.
Autor:  Jason de Cirene
Data: depois do ano 125 a.C. e antes da tomada de Jerusalém no ano 70 a.D.

III Macabeus
Anterior à guerra de Independência Judaica. Data: 39-40 a.D.

IV Macabeus
Tratado de Moral. Escrito depois de II Macabeus e antes da destruição de Jerusalém.

Desejo que este pequeno resumo histórico possa trazer luz aos leitores.