terça-feira, 23 de agosto de 2011

CAMINHANDO NO ESPÍRITO

Introdução

No princípio do século XX, em um subúrbio de Boston, EUA, num asilo para pessoas com transtornos emocionais e retraso mental severo, vivia uma menina a quem chamavam “a pequena Ann”, que não apresentava nenhuma reação para com ninguém. Como não conseguiram ajudá-la de nenhuma maneira, resolveram colocá-la em uma cela no sótão do Asilo.

Mas havia uma senhora cristã sincera, que resolveu usar o seu tempo de descanso na hora do almoço, para dedicar-se à pequena Ann. Assim ela ficava enfrente a cela de Ann, lendo e orando para que Deus a livrasse daquela prisão de silêncio.


Após meses de atenção diária sem nenhuma resposta, sem receber nenhum dos presentinhos de comida que ela lhe trazia, um dia Ann pegou um biscoito do prato.
Animada com essa primeira resposta, essa senhora continuou lendo e orando por Ann. Até que ela começou a responder através das barras da sua cela.
Aquela senhora convenceu aos médicos a darem uma segunda oportunidade para Ann.
Depois de 2 anos, Ann teve alta e poderia sair do Asilo para viver uma vida normal.

Porém, Ann decidiu não sair, mas ficar e dedicar sua atenção e amor a outros que necessitavam como ela.

50 anos depois a rainha da Inglaterra ofereceu em uma cerimonia, uma homenagem especial para uma das mulheres americanas mais inspiradoras – Hellen Keller.
Quando lhe perguntaram como pode sobrelevar tantas deficiências: pois era cega, surda e muda. Ela respondeu: “Se não fosse por Ann Sulivan, hoje eu não estaria aqui”.
Hellen Keller (1880 – 1968) - com apenas um mês na Escola Perkins para cegos, de Boston adquiriu o Dom da linguagem. Sempre sob a orientação de sua mestra Ann Sulivan, matriculou-se no Instituto Horace Mann para surdos, de Boston, e no Wright Humasom Oral School, de Nova Iork, onde aprendeu a articular as palavras.

Hellen Keller não somente aprendeu a ler, escrever, falar, como também demonstrou excepcional eficiência no estudo das matérias do currículo regular. Diplomou-se com distinção. Viajou por diversos países, pronunciando conferências e realizando importante trabalho cultural.
Também escreveu vários livros, tornando-se uma famosa escritora norte americana.

(Barsa, Vol.VIII, pág.197; Neil Anderson, Victoria sobre la Oscuridad, págs 75
-76.)

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