Há muitos anos atrás conversando com uma amiga, ela me contou
sobre uma nadadora que perdeu uma maratona por causa da neblina.
Sempre desejei
saber mais detalhes desse episódio, até que recentemente encontrei essa
história no site “Renuevo de Plenitud”.
No dia 4 de Julho de 1952, Florence Chedwick (1918 - 1995) de 34 anos, resolveu
atravessar o Oceano Pacífico, entrando pela costa da Ilha Catarina, Califórnia,
EUA, com a determinação de ser a primeira mulher a nadar a costa do continente.
Florence era uma experiente nadadora, já havia sido a primeira
mulher a cruzar, nadando, o Canal da Mancha, em ambos sentidos.
No dia marcado, o tempo estava frio e nublado, assim que só se
podia ver os botes que a seguiam.
Milhões de espectadores a acompanhavam pela televisão.
Florence nadou 15 horas, quando pediu que a tirassem da água.
Sua mãe que estava em um dos botes, lhe avisou que ela já
estava chegando, e que ela iria conseguir. Porém, Florence, extenuada física e
emocionalmente, deixou de nadar e foi tirada da água.
Quando já estava no bote, se deu conta que faltavam menos de
um quilômetro de distância para alcançar à costa.
No dia seguinte quando entrevistada, ela disse: “Tudo o que eu
podia ver era a neblina... Creio que teria conseguido se pudesse ver a Costa”.
Sempre usei este episódio, como exemplo, de que muitas vezes
estamos às portas pra alcançar a vitória, somente faltando “virar a esquina”,
ou “caminhar um pouco mais”... E estamos prestes a desistir porque não estamos
vendo o “final do túnel”, o "final do caminho"...
Quando estivermos prestes a desanimar de um projeto, lembremos
de persistir, pois um pouco na frente
poderá estar a nossa vitória!
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