quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desenvolvendo a autoestima - 2° Passo

Autoconceito
“Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã.” – Victor Hugo –

“O segundo passo no processo de construção da autoestima é a formação do autoconceito.
Inicialmente o autoconceito foi estudado por filósofos e teólogos. Desde 1890, com William James até 1940, o construto autoconceito ficou praticamente esquecido no contexto da psicologia. A partir de 1940 com o surgimento da psicologia como ciência é que as formulações de W. James sobre o autoconceito passaram a ter relevância para a Psicologia.
William James foi o primeiro a analisar o autoconceito desde o ponto de vista psicológico. Em 1890, em “The Principles of Psychology”, propõe um modelo multidimensional e hierárquico para o auto-conceito, onde realçou sua natureza social.
W.James identificou 4 componentes de importância decrescente para a formação da autoestima: self (si mesmo) espiritual, material, social e corporal, e atribuiu-lhes categoria descritiva e avaliativa.
Apresentou a seguinte fórmula: a Determinação do Valor Pessoal seria o quociente entre os níveis de desempenho e as expectativas da pessoa.” (Diná P.O.L.Aguiar, p. 31)


“Creio que a classificação dos reinos deveria ser: mineral, vegetal, animal e humano.
Não creio que deveríamos fazer parte do reino animal.
Penso que formamos parte de outro reino: o reino humano. Por isso nunca se encontrou o “elo perdido” entre o reino animal e o homo sapiens.
Em todos os reinos, os diferentes gêneros e espécies, apresentam muitas diferenças. Assim vemos peixes de todos os tipos: pequeninos, fininhos, larguinhos, compridinhos, grandes e imensos. O mesmo se passa com os cães, com as borboletas, com diferentes espécies de árvores, flores e frutos.
Esse mesmo fenômeno ocorre com os humanos, existem pessoas dos mais diferentes tipos físicos: uns são altos, de complexão mais robusta, outros são baixos, outros de complexão mais delicada. Encontramos seres humanos com os mais diferentes tons de pele, tipos de cabelo, entre outras características.
Quando nossa aparência física não está de acordo com o modelo valorizado em nosso tempo, o autoconceito poderá ser mais afetado.
Mas este fato não é determinante, pois vemos jovens ou pessoas em geral, com a aparência física dentro dos moldes exigidos pela beleza do seu tempo e ainda assim desenvolvem um baixo autoconceito. ...

Do conhecimento que tenho a meu respeito, eu formo o meu conceito, isto é, o que eu penso de mim.” ...

“A beleza é uma percepção vivenciada de alma para alma. Uma pessoa muito linda desde o enfoque do padrão da beleza cultural, pode ser vista como “feia” depois de algum tempo de convívio. Por outro lado, uma pessoa fora dos padrões culturais de beleza, pode ser percebida como linda pelas pessoas com quem convive. E isso é maravilhoso, pois nosso cônjuge pode continuar nos vendo “lindos” mesmo quando a beleza da juventude já vai longe...

Sim, a beleza está no fundo dos olhos de quem vê!” (Diná P.O.L.Aguiar, p.35-36)


O autoconceito modela nosso destino: a visão mais profunda que tenhamos de nós mesmos influi sobre todas as nossas escolhas e decisões mais significativas e modela o tipo de vida que nos criamos.


Pensamentos geram Sentimentos, que geram Ações.

“Muito do nosso autoconceito vem da nossa infância.
Temos dentro de nós um Eu Criança.
Quando era muito pequena aprendi na Palavra de Deus:
“... tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4:8)

Anos mais tarde entendi a razão deste ensinamento:

“Somos o que pensamos que somos.”Paráfrase de Provérbios 23:7

Somos o que pensamos que somos, pois pensamentos geram sentimentos que geram ações.

O nosso maior tesouro, o que temos de mais valioso são os nossos pensamentos.
Se pudéssemos avaliar a importância de nossos pensamentos para a nossa saúde mental e consequente saúde física, financeira, social, relacional ....
Não permitiríamos que nenhum mal pensamento se alojasse em nossa mente.

Mas como conseguir ter sempre pensamentos positivos, pensamentos que edificam?
Cuidando do que vemos, lemos, ouvimos, conversamos.
Para uma pessoa desfrutar de saúde mental necessita ter seu Eu Criança feliz, seguro, confiante.” (Vitória no sofrimento,Diná P.O.L.Aguiar, p.37-38)

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